Encontro em defesa do Iamspe é realizado na Assembleia

A secretária da Afalesp, Rita Amadio Ferraro e a coordenadora da Comissão Consultiva Mista (CCM) do Iamspe, Célia Regina Palma, participaram nesta quarta-feira, 18/11, da reunião da Frente Parlamentar em Defesa do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), coordenada pelo deputado Marcos Martins (PT). O 12º Encontro Estadual da CCM Iamspe – "Em defesa do Iamspe: patrimônio do servidor público" foi promovido em conjunto com a CCM do Iamspe e entidades do funcionalismo público, com o objetivo de debater a atual situação do instituto e as perspectivas para o próximo ano, além de fortalecer os trabalhos de grupos de discussão de propostas.

O presidente da CCM do Iamspe, Sylvio Micelli, destacou o momento político e institucional por que o país passa atualmente. Para ele, a paralisação das obras do Hospital do Servidor Público e problemas com contratos e convênios, são as principais dificuldades a serem enfrentadas. Micelli criticou a atual política do governo do Estado em relação ao funcionalismo público, lembrando que muitas categorias sequer tiveram a reposição salarial prevista em lei. "Nosso foco maior de luta é esta Casa", afirmou, referindo-se ao Orçamento do Estado, que anualmente é votado pela Assembleia.

O presidente da CCM considera incompreensível a ausência do repasse dos 2% da contrapartida governamental ao Iamspe: "não é possível que em um Orçamento de R$ 204 bilhões, o governo não possa repassar R$ 750 milhões ao instituto", opinou.

 

Números do instituto

O superintendente do Iamspe, Latif Abraão Junior, afirmou que o governo do Estado passou a conceder um aporte regular ao instituto, com o qual é mantida a rede credenciada. "Não deixei que esta verba fosse investida no Hospital do Servidor Público, que hoje responde por apenas 35% da assistência", explicou. De acordo com Abraão Junior, em 2015 foram realizadas 3,2 milhões de consultas, 11,6 milhões de exames, 100 mil internações e 37 mil cirurgias no instituto, além de terem sido retomadas as obras do hospital.
 

A luta pelos 2% é importante, observou o superintendente, mas muito se tem feito com a verba existente. "É preciso olhar para o Iamspe com mais carinho", observou, ao criticar a atuação das associações de funcionários que, segundo ele, atacam indiscriminadamente o instituto. Abraão Junior disse concordar que há muito a corrigir, especialmente nos locais em que a assistência não está bem concretizada.

Na opinião do primeiro vice-presidente da CCM do Iamspe, José Luiz Moreno Prado, a contrapartida de 2% do governo, que não é repassada, seria o suficiente para normalizar o funcionamento do instituto. "Com esse dinheiro, acabaria a precariedade no atendimento", asseverou.

 

A secretária Rita Amadio Ferraro e Célia Regina Palma estiveram presentes

Fonte: Agência de Notícias da Alesp